23 de novembro de 2015

Milhares na Marcha das Mulheres Negras

Maria Rosângela Lopes, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí/MG e secretária nacional de Assuntos Raciais da Força Sindical, representou a Central na Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e Pelo Bem Viver, realizada em na Capital federal, na manhã do último dia 18.


Iniciativa do movimento social, o evento tem a finalidade divulgar reivindicações do movimento negro e integrar as atividades da semana do Dia Nacional da Consciência Negra, celebrada nacionalmente em 20 de novembro. A realização também marca a Década Internacional dos Afrodescendentes 2015-2024, instituída pela ONU.


A data foi instituída oficialmente pela Lei 12.519, de 10,/11/2011 e faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, e morto em 1695.


NA CARTA DAS MULHERES NEGRAS, DEFESA DO DIREITO AO TRABALHO E AO EMPREGO


Garantir a oportunidade e acesso a postos de trabalho e emprego, com remuneração justa e adequada, tendo como parâmetro a equidade racial, étnica, de gênero, orientação sexual, identidade de gênero, geração, deficiências, de condição física e mental para o acesso e permanência nos postos de trabalho. Deve-se também assegurar legalmente a participação em atividades comunitárias e de organização sindical; assegurar o exercício do trabalho em condições plenas de segurança, assentado na proteção à saúde dos trabalhadores e nos direitos previdenciários previstos em lei, no campo e na cidade; erradicar definitivamente o trabalho análogo ao trabalho escravo e infantil em todo território nacional, garantindo a proteção e o desenvolvimento da(o) trabalhador(a) na área rural;oferecer trabalho decente para migrantes negros oriundos de países latino-americanos e africanos; demandar ao poder público o cumprimento da Lei Complementar no 150 de 01/06/15 que dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico que garante a seguridade social e todos os direitos trabalhistas para todas as trabalhadoras domésticas; assegurar o cumprimento pleno das Convenções 100, 111 e da agenda do Trabalho Descente da Organização Internacional do Trabalho (OIT).


Fonte: Força Minas

Nenhum comentário:

Postar um comentário